A espontaneidade do Jazz expandiu-se em inúmeras manifestações culturais. A música erudita e a música popular, a literatura, a dança, as artes plásticas, o cinema, o teatro, a ópera, a moda , a culinária, etc ... A música democrática É natural que tanto a música popular quanto a erudita recebessem o maior impacto dessa influência. Realçado o fato de que no Novo Mundo a melodia e o ritmo da África encontraram um amplo e confortável berço para o seu entrelaçamento com a harmonia européia, produzindo formas musicais distintas a partir desse entendimento. Culpado disso foi o blues, que se tornara a linguagem musical mais fluente dos negros. Nesse contexto, reserve-se ao piano uma poderosa presença. O piano representava o papel de objeto de desejo e de maior prestígio nas residências nos salões alegres e sociais da América. "Um símbolo de respeitabilidade e superioridade cultural", como afirma o músico e escitor Yehudi Menuhim em "A Música do Homem". O piano transportou
Marien Calixte foi jornalista, radialista e escritor. Dentre suas diversas atividades nas áreas de jornalismo e cultura, apresentou o programa "O Som do Jazz", que foi ao ar, pela primeira vez, em junho de 1958. O programa comemorou 50 anos de transmissão ininterupta. Marien criou o slogan "Viver é ver Vitória" e o Vitória Jazz Festival. Na área literária escreveu nos gêneros poesia, haikais, ficção científica, biografia e contos.