A espontaneidade do Jazz expandiu-se em inúmeras manifestações culturais. A música erudita e a música popular, a literatura, a dança, as artes plásticas, o cinema, o teatro, a ópera, a moda , a culinária, etc ...
A música democrática
É natural que tanto a música popular quanto a erudita recebessem o maior impacto dessa influência. Realçado o fato de que no Novo Mundo a melodia e o ritmo da África encontraram um amplo e confortável berço para o seu entrelaçamento com a harmonia européia, produzindo formas musicais distintas a partir desse entendimento. Culpado disso foi o blues, que se tornara a linguagem musical mais fluente dos negros. Nesse contexto, reserve-se ao piano uma poderosa presença. O piano representava o papel de objeto de desejo e de maior prestígio nas residências nos salões alegres e sociais da América.
"Um símbolo de respeitabilidade e superioridade cultural", como afirma o músico e escitor Yehudi Menuhim em "A Música do Homem". O piano transportou para o ambiente do Novo Mundo a tradição muiscal da Europa. Atentos ao piano estavam os ouvidos dos negros com vocação musical mais acurada.
Antes da Guerra Civil (1861-1865) o norte-americano já conhecia o vaudeville e o menestrel. O berço daquele foi a Europa e, o segundo, uma manifestação teatral do negro. Através dos menestréis os negros conquistaram espaço e notoriedade. Os brancos não tinham consciência do impacto que a música negra estava construindo na América. Era uma nação de forte formação racista, porém, permitindo a criação de uma sociedade econômica democrática.
Os menestréis eram espetáculos populares de inspiração negra. Mas os shows mais importantes tinham que ser interpretados por homens e mulheres brancos, com os rostos pintados de de preto, escolhidos entre os que tinham maior conhecimento da "nova voz musical". Aos negros ainda não era permitida a vida atística pública, sendo-lhes reconhecido apenas o papel de "força de trabalho".
Foi o compositor branco Stephen Foster, de formação militar em West Point, o primeiro a escrever canções de boa qualidade para os menestréis. No decorrer de 1850 a canção mais popular era The Camptown Races. Mas Foster levou uma década para, finalmente, fixar em suas composições de grande agrado o reconhecimento do negro. E 1860, compôs Old Black Joe, canção sentimental dedicada a "um velho negro de bom coração". Foster escreveu mais de 200 canções, vendidas aos milhares em folhetos. Ainda hoje é possível encontrar discos com versões orquestrais e vocais modernas das músicas de Foster, compositor inspirado na musicalidade européia, admirador confeso de Franz Schubert. Foi em Oh, Susannah, de 1848, que ele harmonizou a sonoridade européia com a africana. demarcava-se a mescla de culturas: o negro merecendo algum reconhecimento e, o branco, descobrindo uma nova fonte de entretenimento e rentável comércio.
A música democrática
É natural que tanto a música popular quanto a erudita recebessem o maior impacto dessa influência. Realçado o fato de que no Novo Mundo a melodia e o ritmo da África encontraram um amplo e confortável berço para o seu entrelaçamento com a harmonia européia, produzindo formas musicais distintas a partir desse entendimento. Culpado disso foi o blues, que se tornara a linguagem musical mais fluente dos negros. Nesse contexto, reserve-se ao piano uma poderosa presença. O piano representava o papel de objeto de desejo e de maior prestígio nas residências nos salões alegres e sociais da América.
"Um símbolo de respeitabilidade e superioridade cultural", como afirma o músico e escitor Yehudi Menuhim em "A Música do Homem". O piano transportou para o ambiente do Novo Mundo a tradição muiscal da Europa. Atentos ao piano estavam os ouvidos dos negros com vocação musical mais acurada.
Antes da Guerra Civil (1861-1865) o norte-americano já conhecia o vaudeville e o menestrel. O berço daquele foi a Europa e, o segundo, uma manifestação teatral do negro. Através dos menestréis os negros conquistaram espaço e notoriedade. Os brancos não tinham consciência do impacto que a música negra estava construindo na América. Era uma nação de forte formação racista, porém, permitindo a criação de uma sociedade econômica democrática.
Os menestréis eram espetáculos populares de inspiração negra. Mas os shows mais importantes tinham que ser interpretados por homens e mulheres brancos, com os rostos pintados de de preto, escolhidos entre os que tinham maior conhecimento da "nova voz musical". Aos negros ainda não era permitida a vida atística pública, sendo-lhes reconhecido apenas o papel de "força de trabalho".
Foi o compositor branco Stephen Foster, de formação militar em West Point, o primeiro a escrever canções de boa qualidade para os menestréis. No decorrer de 1850 a canção mais popular era The Camptown Races. Mas Foster levou uma década para, finalmente, fixar em suas composições de grande agrado o reconhecimento do negro. E 1860, compôs Old Black Joe, canção sentimental dedicada a "um velho negro de bom coração". Foster escreveu mais de 200 canções, vendidas aos milhares em folhetos. Ainda hoje é possível encontrar discos com versões orquestrais e vocais modernas das músicas de Foster, compositor inspirado na musicalidade européia, admirador confeso de Franz Schubert. Foi em Oh, Susannah, de 1848, que ele harmonizou a sonoridade européia com a africana. demarcava-se a mescla de culturas: o negro merecendo algum reconhecimento e, o branco, descobrindo uma nova fonte de entretenimento e rentável comércio.
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